sábado, 21 de novembro de 2015

 Tem uma história rodando a internet dizendo que Bill Gates não era o melhor aluno de sua classe; e que o melhor aluno de sua turma se tornou engenheiro na Microsoft.
               Há versões mais elaboradas e menos elaboradas desta história, mas todas têm a mesma moral: ser bom aluno não te leva a nada, largue a escola e trabalhe duro que é melhor.
                Há pouca ou nenhuma credibilidade nesta história, já que Bill Gates conseguiu uma nota altíssima na prova de entrada para Harvard.
                Ele realmente deixou o curso de Matemática, pois já havia fundado a Microsoft e a mesma tomava todo o seu tempo.
                E pelo histórico de trabalho dele, antes de ingressar na faculdade, Bill Gates era um excelente programador.
                Também e difícil verificar se algum colega de escola virou funcionário dele ou não. E caso tenha acontecido tal coisa e mais difícil ainda comparar as notas dos dois.
                É mais ou menos como aqueles onze conselhos para alunos, que supostamente são de Gates, mas não passam de lenda urbana.
                Mas o que me irrita é a imagem de que uma pessoa inteligente tem a obrigação de ficar rica ou famosa. Na verdade, são poucas as pessoas que tem interesse em se tornar empresários, embora maioria queira independência financeira. O estresse e o corre-corre da vida empresarial faz muitos desistirem, ou nem tentarem. Não incluo aqui as pessoas que trabalham por conta própria ou médicos, estes profissionais geralmente não estão interessados em ter grandes empresas ou administrar outras pessoas.
               Voltando ao caso do melhor aluno ter virado funcionário de Gates, ainda assim foi um ótimo negócio, pois vários deles ficaram milionários sendo engenheiros na Microsoft. Então é tão ruim assim ser funcionário do Bill Gates? Ficar milionário sem ter o estresse de comandar a empresa? Quem não quer?
               Esta historinha imbecil é repetida um sem número de vezes aqui no Brasil, um país que odeia estudar e considera pesquisa como dinheiro jogado fora.
               Para que estudar, se o homem mais rico do mundo largou a escola?
               Para que estudar, se tem um monte de empresários por aqui só com a quarta série?
               Para que estudar, se Steve Jobs revolucionou a indústria de computadores sem terminar a faculdade?
               Para que estudar, se depois de formada a pessoa vai ser empregada de outro mesmo?
               Na televisão e em outros meios de comunicação, todo mundo fala que educação é importante, e que o professor é a peça mais importante da sociedade.
               Entretanto, na vida real, onde se trabalha e se sua, se ganha dinheiro e faz-se besteira; a educação levou um corte de 9,4 bilhões no começo do ano e todos os programas de auxílio à educação foram capados.
               E por que estes cortes todos? Porque brasileiro prefere construir estádio e pagar mensalidade de clube de futebol, do que pagar uma escola decente para o filho. E se ele não tirar uma nota boa, mesmo sem saber escrever, a culpa não é do pequeno retardado, nem dos pais idiotas, é da professora!
               Sim, o professor, de herói nacional da TV a culpado pelas mazelas do país na vida real.
               É uma cultura que tem tudo para continuar por muitos anos ainda, até que toda uma geração de brasileiros fique totalmente dependente de tecnologia de fora. Aí sabe o que vai acontecer? Construção de escolas? Importação de professores? Nada disso. O povo vai querer intervenção militar para defender os interesses nacionais.
               Só como exemplo, quero que vocês reflitam sobre o russo citado no vídeo do nerdologia sobre a luz:

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

destino?

Será que o destino de todo pobre e continuar pobre? Ou será que não há destino e cada ser humano consegue mudar a situação em que nasceu?
Sem contar que há muitos tipos de pobreza, e nem todas são relacionadas a dinheiro. A pobreza de conhecimentos acho que e a pior de todas. Pois se alguém tem os conhecimentos necessários para alguma coisa e escolher não ser esta coisa, paciência. (Apesar que pode ser Apenas preguiça como e o meu caso).
Claro que há casos onde a pessoa nasce pobre e obtém sucesso profissional. O exemplo atual mais conhecido é o presidente Barack Obama, que nasceu paupérrimo e hoje e o homem mais poderoso do mundo. Ele com certeza teve ajuda, mas nada adianta receber ajuda se você a despreza. Ele e totalmente honesto e confiável? Não há como saber no momento. Podemos dizer apenas que ele e um exemplo a ser seguido.
Desse modo pode se dizer que o destino e determinado pelas ações de cada um? Ou estas ações já são predeterminadas?
A minha opinião pessoal e de que esta história de destino e pura balela. O futuro e um quadro em branco onde nós decidimos o que desenhar. Entretanto se você começa a pintar tudo de verde e depois resolve que vai ficar melhor de vermelho, vai ser um trabalhão para arrumar.
Também há a questão da quantidade e qualidade das informações que você tem sobre as oportunidades que aparecem. Mais de uma vez já deixei me levar por um salário melhor ou por uma "oportunidade de vida" e quebrei a cara por não saber analisar direito as informações ou por não ter as informações corretas. Estas situações foram mais no âmbito de ambiente de trabalho e tipo de trabalho a ser feito, já que curiosamente é o tipo de assunto que você tem menos informações disponíveis e menos chances de acertar. Um esporte, por exemplo você pode praticar por uns dois meses e perceber que não é para você, ou que é exatamente o que você quer como entretenimento ou profissão. Mas não há como aceitar um emprego novo e depois voltar para o anterior se não gostar.
Assim também é com os filhos, um caminho sem volta. Não há como saber se você será boa mãe sem ter filhos. E não ha como fazer um test-drive e devolver a criança.

A minha sugestão para tudo isto seria ter paciência e pensar bastante para não se arrepender depois, depois de decidido, encher a cara de coragem e correr atrás do que se quer.