domingo, 15 de outubro de 2017

Conselho a todos os separatistas

Dia sete de outubro tivemos um plebiscito sobre a separação dos três estados do Sul.
O resultado está aqui e tenho algumas coisas a comentar sobre o Movimento. Na verdade eu daria alguns conselhos aos separatistas do Brasil todo.
Sim, há muitos movimentos separatistas em nosso país. Segundo a Wikipedia, tens uns treze movimentos espalhados pelo Brasil. E vários outros pelo mundo
Eu tenho certa simpatia por movimentos de independência, afinal ter um governo mais perto de você é melhor que um mais distante.
Pense em uma empresa, se a gerência está perto dos funcionários, todos se entendem e conseguem traçar objetivos claros. Numa multinacional, a gerência está em outro país, vivendo em outra realidade, e traça objetivos que nada tem a ver com a realidade da filial.
Assim quanto mais perto dos governados estiverem os governantes melhor. É melhor um governo em Florianópolis ou Porto Alegre do que em Brasília. Assim como é melhor um governo em Joinville que um Florianópolis, e assim vai.
Descentralização é a chave, é melhor ter muitos governos descentralizados para o cidadão escolher do que ter apenas um do qual ele não pode sair. Eu também acho que a União Européia é o reavivamento do Império Romano. E, fazendo um parenteses aqui, há movimentos separatistas na UE também, mas lá a coisa está um pouco confusa.
Mas também acho que os responsáveis pelos movimentos separatistas tem que ter em mente algumas coisas. Coisas simples e que qualquer governante pode fazer, mas quase ninguém faz.
O Movimento o Sul é Meu País é um dos poucos que conheço (até porque moro aqui) e eles têm uma proposta muito boa: deixar o municípios por conta própria e praticamente não teer governo central.
Não tenho certeza de que o povo daqui vai gostar de ter que se virar sem um governo central, ou seja, sem aposentadoria pelo governo, sem saúde pelo governo, etc.
Mas seguem alguns conselhos aos separatistas, não só aos sulistas, se caso convencerem o governo central a separação:

DEixem as pessoas por conta própria, nada de ficar criando leis que limitem ou regulem as atividades das pessoas. Se é liberdade de um govenrno centralizado que vocês pregam, não comecem a ter governos que sabotem o que cada um faz ou não de sua vida. DEixem os municípios resolverem seus problemas e façam de tudo para não ter um governo central.

Copiem mais a Suiça e menos a Venezuela.



domingo, 8 de outubro de 2017

Sindrome de Viralata

Nós Brasileiros temos mesmo uma Síndrome de Viralata (SV, de agora em diante), e o mais interessante: gostamos de falar de nós mesmos na terceira pessoa.
Quer exemplos? Vou dar:

Assunto do artigo: defendendo liberdade trabalhista
Comentário reinante: O brasileiro não tem cultura para podeer negociar as condições de trabalho com o chefe.

Assunto do artigo: Privatização dos correios
Comentário: O brasileiro não tem cultura para escolher a melhor empresa de entregas.

Assunto do artigo: Liberação de armas
Comentário reinante: O BRasileiro não tem cultura para andar armado, vai começar uma guerra civil.

E o mais engraçado é que os comentários são feitos em terceira pessoa, como se a pessoa que está escrevendo não fosse brasileira. Ou o cidadão quer dizer que ele é o único brasileiro que possui cultura para concordar e os outros duzentos milhões não. Isto até é pior que um português errado.

Era nisso que os militares acreditavam quando tomaram o poder. Preparar o povo para ter cultura e votar. Olha a merda que deu, vinte e poucos anos de repressão. depois teve uns planos malucos e o esquerdismo entrou forte na veia do Brasil.

Justamente por acharmos que não termos cultura ou educação suficiente é que nunca vamos atrás do que é realmente importante: a liberdade.
Preferia ser um bando de ignorantes mas ter liberdade para fazer o que quiser sem prejudicar o próximo, do que ter alguém me "educando".

E ainda piora, a maior parte das pessoas reclama diariamente dos políticos brasileiros, mas quer que o GOVERNO resolva os problemas de todo mundo. Será possível que as pessoas esquecem que são os plíticos que formam o governo.

Todos também sabem que as estatais são incompetentes e fontes de corrupção. Mas qual a solução apontada? Não, não é se livrar da empresa e deixar o mercado decidir se a empresa vai sobreviver ou não. A solução sempre é MAIS fiscalização por parte do GOVERNO. Ou seja, querem que o lobo cuide das ovelhas. Mas ainda piora, caso as estatais deem prejuízo, quem paga a conta é a população.

Mas não tem jeito, enquanto nós não estivermos a fim de nos responsabilizarmos pelas nossas próprias açoes, não será possível diminuir a ação do Estado.