Imagine que um grupo de pessoas entre na sua casa e aponte uma arma para sua cabeça. em seguida elas tiram 100 reis das suas economias e lhe dão um bilhete, indo embora logo depois. Ao ler o bilhete, o mesmo é um vale para corte de cabelo. Curioso com a situação, você cai até o salão indicado no bilhete, para descobrir que o corte é apenas uma passada de máquina malfeita, e que vai levar cinco a seis meses para chegar sua vez.
Esta situação bizarra parece só ficção científica, não? mas é mais ou menos assim que o SUS funciona. O governo obriga você a pagar uma fortuna por mês (descontado do salário e impostos embutido em tudo que você compra) num serviço de saúde precário e cheio de filas. Quem já precisou de um exame ou consulta pelo SUS sabe como é.
E sempre que se reclama do SUS, a desculpa oficial é que faltam recursos. Mas não são recursos que faltam. Na verdade o dinheiro se perde na burocracia e privilégios dos altos funcionários do sistema e nada é distribuido para os hospitais e postos de atendimento.
Claro que há coisas que funcionam, como as campanhas de vacinação e o combate a AIDS. mas todo o resto falha, de um atendimento pediátrico até uma cirurgia de emergência. Todos sabem que não podem contar com o SUS para nada. E não se enganem, nem nos países ricos e bem organizados a coisa é boa. No máximo é menos ruim que aqui, mas fica muito longe do ideal.
Mas o pior de tudo é que um sistema público de saúde é antiético e imoral por natureza. E a razão é bem simples. Primeiro porque o dinheiro é tirado à força das pessoas e elas não podem decidir onde o mesmo será gasto. segundo, o dinheiro é usado para bancar coisas com as quais as pessoas não concordam. Afinal, quem deveria pagar pelos problemas de pulmão causados pelo cigarro? toda uma massa de não-fumantes, ou apenas quem fumou e prejudicou o próprio corpo?
Deixe eu colcar de uma outra maneira: sabe aquele pós-adolescente que passa de madrugada na sua rua, com o som do carro tão alto que acorda a vizinhança toda? Pois bem, um dia ele ficará surdo, e quem vai pagar o tratamento de surdez dele é você.
Você que dorme bem, não fuma, bebe socialmente, se alimenta bem e tem uma boa rotina de exercícios, paga o tratamento de todos os bêbados, cardíacos, obesos mórbidos e fumantes, inclusive do traficante que trocou tiros com a polícia e matou cinco no processo.
Ao disponibilizar serviços de saúde aparentemente gratuitos para qualquer um, o Estado acabou tirando das pessoas a responsabilidade de cuidar da própria saúde. Sem ter que arcar com os custos de suas decisões erradas, as pessoas se tornaram displicentes com a própria saúde, tomando atitudes irresponsáveis. Inconscientemente, as pessoas deixam de se preocupar com alimentação e exercícios e até mesmo com segurança, pois o sistema de saúde vai resolver isso, de uma forma ou de outra.
Se não houvesse essa aberração o sistema de saúde privado atenderia as pessoas a um preço bem melhor e com uma rede muito mais espalhada.
Esta situação bizarra parece só ficção científica, não? mas é mais ou menos assim que o SUS funciona. O governo obriga você a pagar uma fortuna por mês (descontado do salário e impostos embutido em tudo que você compra) num serviço de saúde precário e cheio de filas. Quem já precisou de um exame ou consulta pelo SUS sabe como é.
E sempre que se reclama do SUS, a desculpa oficial é que faltam recursos. Mas não são recursos que faltam. Na verdade o dinheiro se perde na burocracia e privilégios dos altos funcionários do sistema e nada é distribuido para os hospitais e postos de atendimento.
Claro que há coisas que funcionam, como as campanhas de vacinação e o combate a AIDS. mas todo o resto falha, de um atendimento pediátrico até uma cirurgia de emergência. Todos sabem que não podem contar com o SUS para nada. E não se enganem, nem nos países ricos e bem organizados a coisa é boa. No máximo é menos ruim que aqui, mas fica muito longe do ideal.
Mas o pior de tudo é que um sistema público de saúde é antiético e imoral por natureza. E a razão é bem simples. Primeiro porque o dinheiro é tirado à força das pessoas e elas não podem decidir onde o mesmo será gasto. segundo, o dinheiro é usado para bancar coisas com as quais as pessoas não concordam. Afinal, quem deveria pagar pelos problemas de pulmão causados pelo cigarro? toda uma massa de não-fumantes, ou apenas quem fumou e prejudicou o próprio corpo?
Deixe eu colcar de uma outra maneira: sabe aquele pós-adolescente que passa de madrugada na sua rua, com o som do carro tão alto que acorda a vizinhança toda? Pois bem, um dia ele ficará surdo, e quem vai pagar o tratamento de surdez dele é você.
Você que dorme bem, não fuma, bebe socialmente, se alimenta bem e tem uma boa rotina de exercícios, paga o tratamento de todos os bêbados, cardíacos, obesos mórbidos e fumantes, inclusive do traficante que trocou tiros com a polícia e matou cinco no processo.
Ao disponibilizar serviços de saúde aparentemente gratuitos para qualquer um, o Estado acabou tirando das pessoas a responsabilidade de cuidar da própria saúde. Sem ter que arcar com os custos de suas decisões erradas, as pessoas se tornaram displicentes com a própria saúde, tomando atitudes irresponsáveis. Inconscientemente, as pessoas deixam de se preocupar com alimentação e exercícios e até mesmo com segurança, pois o sistema de saúde vai resolver isso, de uma forma ou de outra.
Se não houvesse essa aberração o sistema de saúde privado atenderia as pessoas a um preço bem melhor e com uma rede muito mais espalhada.