sábado, 26 de janeiro de 2013

Implantando Sistemas

Trabalhei uma vez numa empresa que comprou um sistema ERP ( que deve ser abreviação de É Ruim Pacarai), e cometeu os mesmos erros de todas as empresas que comprarm estas porcarias:

1 - A diretoria acredita de pés juntos que o SISTEMA é que vai organizar a empresa. Passaram anos e anos sem pensar em nenhum procedimento padrão, nem nenhum tipo de documentação, nem NADA. Agora compraram um banquinho de dados qualquer e querem que o mundo gire em volta do programinha.

2 - Os vendedores do ERP disseram que o programa deles se integra com TUDO (Excel, Word, SAP, Solidworks, GPS, Satelite de comunicações, USS Enterprise, Submarino Nuclear Soviético, inclusive liga e desliga as luzes do escritório através de ondas cerebrais), e a diretoria ACREDITOU em tudo. Tudo mesmo,  e agora ficam dizendo aos funcionários que tudo vai funcionar totalmente. isso tudo claro, dentro da bolha cor-de-rosa onde a diretoria vive.

3 - As sequências de inserção de dados do programa é uma sessão de tortura combinada com um exercício de paciência. Você tem que inserir tudo manualmente, todas as buscas são feitas manualmente, tem que abrir mil janelas, etc. Parece que o programador é um frustado total com o trabalho dele, e joga toda a frustação para o programa, de modo que todos os usuários têm que ser frustrados também.

4 - Como os consultores de ERP são pessoas muito capazes e bem treinadas, foram entender como a empresa cliente trabalha falando com as pessoas que mais entendem do assunto: os diretores. Sim, porque são os diretores que projetam, cortam, montam, digitam, fazem os custos, compras, pagam os fornecedores e cuidam do almoxarifado, tudo isto das 9:30 até as 16:30, que é o horário em que eles estão na empresa.

Bom é isso, por enquanto.
Espero que os dirigentes de empresas leiam este post antes de comprar algum ERP. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Brasil não quer visitado, mesmo por brasileiros

Recentemente fiz uma pequena viagem ao Oeste do Paraná. REsolvemos visitar uma cidade chamada Nova Santa Rosa, na região de Cascavel.
Como moro perto do litoral de Santa Catarina, imaginei que seria subir a serra, pegar a BR-277 e ir tranquilamente até Cascavel, virar para Palotina e seguir até Nova Santa Rosa.
Ledo engano. Não há sinalização para nada. nem mesmo nas rotatórias há alguma placa para dizer para qual lado você deve seguir para chegar onde quer.
Mesmo fazendo um planejamento de quais cidades você deve visitar, é muito 'difícil se encontrar nestas terras brasileiras.
A primeira falta de informação já foi na saída de Santa Catarina: tinhamos programado passar por Campo do Tenente; mas cade a PORRA da Placa dizendo para onde fica esta MERDA de cidade? não havia nenhuma indicação que estávamos no caminho certo.
Mas o problema já começa mesmo em Santa CAtarina, onde também há um monte de rotatórias, trevos, retornos na BR 280, e NENHUM com alguma identificação de ONDE você está, e para que PORRA de direção você pega para ir até a MERDA do seu destino.
Nas rodovias brasileiras também não há nenhuma informação sobre a distância a percorrer para o proximo posto de gasolina, hotel, posto médico, polícia, prostibulo, etc. NADA, NADA, você decidiu viajar? foda-se, o problema é seu e não da concessionária que cobra pelo privilégio de você andar na estrada dela.
Isso sem contar nas diversas cidades onde a rodovia passa exatamente no centro. então as poucas placas disponíveis começam a indicar os bairros da cidade e outros pontos locais, e NÃO DIZEM COMO SAIR DA PORRA DA CIDADE ONDE VOCÊ ESTÁ. no máximo indicam rodovia X ou Z, mas quando você chega lá, CADÊ A PORRA DA PLACA QUE DEVIA DIZER PARA ONDE IR?
Assim eu sou obrigado a concluir que o Brasil não está interessado em ser visitado, nem mesmo por brasileiros.
O que dizer então de estrangeiros que venham nos visitar? impossível.
E pensam que promover o turismo é fazer propaganda na TV.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os primatas entrarão no cio em breve.

há uma certa espécie de primatas que tem apenas duas semanas de ciclo reprodutivo ao ano.
Eles moram lá pelos lados da América do Sul, e apesar de sua época de acasalamento ser muito curta, ela é um espetáculo de sons e cores.
E em sua sociedade complexa existem a fêmea-alfa, e o macho alfa, disputados de toda maneira pelos outros membros da comunidade.
O ritual de acasalamento e bem complexo e leva alguns dias para se completar. Primeiro as fêmeas-alfa são escolhidas pela comunidade, depois utilizam vários enfeites em seu corpo para realçar sua sexualidade e como são ótimas reprodutoras. Os machos-alfa são facilmente reconhecidos por emitir sons desconexos em cadência indecifrável ou manipulando objetos esféricos com os pés.
Depois disso, durante dois ou três dias, os machos e fêmeas mais conceituados sexualmente desfilam utilizando todo tipo de adorno que realça suas zonas erógenas, enquanto grupos inteiros batem varetas em troncos de madeira ocos, determinando o ritmo da dança de acasalamento. Todos este espetáculo serve como estimulo para que o restante da população destes primatas fique excitada e realize seus atos sexuais mesmo não tendo à disposição um parceiro tão conceituado quanto os alfa.
O acasalamento em si pode ter as formas mais variadas possíveis, desde a união temporária de dois membros (nem sempre de sexos opostos, o que não deixa de ser curioso), até orgias com dezenas de primatas urrando e fazendo sexo ao ritmo das batucadas incessantes (nas quais vários primatas se revezam para que a orgia não diminua de ritmo)
É extenso o uso de substâncias químicas, fermentadas ou destiladas, para facilitar a conquista de fêmeas por parte de machos menos atraentes. Estes, por sua vez, sob o efeito destas mesmas substâncias diminuem suas exigências para que possam espalhar seus genes mesmo com fêmeas não tão sexualmente atraentes.
Curioso é que, até onde se consegue apurar, a sociedade destes primatas repele este tipo de comportamento durante o resto do ano, quando a monogamia é importante para a subsistência da família.
Ainda não se sabe por que estes primatas têm uma atividade sexual tão elevada em Fevereiro, mas os estudos parecem indicar que parir a prole em novembro ou dezembro é mais vantajoso devido à maior oferta de comida e recuros, que logo voltam a patamares bem menores.

PS: Qualquer semelhança com o Brasil e o Carnaval, é como chifre: é coisa que colocam na tua cabeça!