segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Capitalismo x Socialismo

No capitalismo o pão te espera na prateleira da padaria ou supermercado ou loja de conveniência, no mercadinho do bairro, no boteco ou até no posto de gasolina.

No socialismo você é que espera o pão na fila em frente ao armazém do comitê de distribuição de alimentos. E apenas quando há pão para ser distribuído.

terça-feira, 26 de novembro de 2019

SUS e a imoralidade

Imagine que um grupo de pessoas entre na sua casa e aponte uma arma para sua cabeça. em seguida elas tiram 100 reis das suas economias e lhe dão um bilhete, indo embora logo depois. Ao ler o bilhete, o mesmo é um vale para corte de cabelo. Curioso com a situação, você cai até o salão indicado no bilhete, para descobrir que o corte é apenas uma passada de máquina malfeita, e que vai levar cinco a seis meses para chegar sua vez.
Esta situação bizarra parece só ficção científica, não? mas é mais ou menos assim que o SUS funciona. O governo obriga você a pagar uma fortuna por mês (descontado do salário e impostos embutido em tudo que você compra) num serviço de saúde precário e cheio de filas. Quem já precisou de um exame ou consulta pelo SUS sabe como é.
E sempre que se reclama do SUS, a desculpa oficial é que faltam recursos. Mas não são recursos que faltam. Na verdade o dinheiro se perde na burocracia e privilégios dos altos funcionários do sistema e nada é distribuido para os hospitais e postos de atendimento.
Claro que há coisas que funcionam, como as campanhas de vacinação e o combate a AIDS. mas todo o resto falha, de um atendimento pediátrico até uma cirurgia de emergência. Todos sabem que não podem contar com o SUS para nada. E não se enganem, nem nos países ricos e bem organizados a coisa é boa. No máximo é menos ruim que aqui, mas fica muito longe do ideal.
Mas o pior de tudo é que um sistema público de saúde é antiético e imoral por natureza. E a razão é bem simples. Primeiro porque o dinheiro é tirado à força das pessoas e elas não podem decidir onde o mesmo será gasto. segundo, o dinheiro é usado para bancar coisas com as quais as pessoas não concordam. Afinal, quem deveria pagar pelos problemas de pulmão causados pelo cigarro? toda uma massa de não-fumantes, ou apenas quem fumou e prejudicou o próprio corpo?
Deixe eu colcar de uma outra maneira: sabe aquele pós-adolescente que passa de madrugada na sua rua, com o som do carro tão alto que acorda a vizinhança toda? Pois bem, um dia ele ficará surdo, e quem vai pagar o tratamento de surdez dele é você.
Você que dorme bem, não fuma, bebe socialmente, se alimenta bem e tem uma boa rotina de exercícios, paga o tratamento de todos os bêbados, cardíacos, obesos mórbidos e fumantes, inclusive do traficante que trocou tiros com a polícia e matou cinco no processo.
Ao disponibilizar serviços de saúde aparentemente gratuitos para qualquer um, o Estado acabou tirando das pessoas a responsabilidade de cuidar da própria saúde. Sem ter que arcar com os custos de suas decisões erradas, as pessoas se tornaram displicentes com a própria saúde, tomando atitudes irresponsáveis. Inconscientemente, as pessoas deixam de se preocupar com alimentação e exercícios e até mesmo com segurança, pois o sistema de saúde vai resolver isso, de uma forma ou de outra.
Se não houvesse essa aberração o sistema de saúde privado atenderia as pessoas a um preço bem melhor e com uma rede muito mais espalhada.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Inferno burocrático para CNH

Recentemente, tive que fazer a renovação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), e vi como o Brasil joga contra a população.
Vou focar apenas num dos aspectos da renovação, já que foi o que me chamou mais a atenção e não quero alongar o post. Hoje tou meio com preguiça.
Já acho um absurdo completo ter que renovar a CNH a cada cinco anos. Em vários países o prazo é bem maior e em alguns nunca é renovada, só quando se cega ao 60 e tantos anos.
Afinal de contas, se você não pegou em carro nenhum nos últimos cinco anos, que diferença faz? e o teste é só de visão e força. Ao fim e ao cabo a renovação é só uma maneira inventada para tirar dinheiro do cidadão. Assim como a vistoria do veículo, mas isso fica para outro post.
O que me deixa putasso é o maldito exame de vista. No dia havia umas trinta pessoas para fazer o exame. E o exame tem que ser feito por um médico credenciado. e o exame custa, por volta de uns R$ 80,00 ( varia um pouco dependendo da cidade).
E o que o médico faz para merecer estes oitentinha de cada um? NADA. nadinha. nada mesmo, coisa nenhuma. quem fez tudo no consultório foi a secretária, e o "dotô" chegou lá depois das dez da matina, assinou os atestados mecanicamente e encerrou as atividades da manhã. Levou R$ 2400,00 em meia hora, deu R$ 30,00 pra secretária e foi tomar cerveja. E ainda foi um dia calmo, tem vezes que é o dobro de pessoas para fazer
o interessante é que como o teste foi feito pela secretária do médico, significa que NÃO É NECESSÁRIO QUE UM MÉDICO FAÇA O TAL EXAME. qualquer pessoa alfabetizada poderia aplicar o exame.
Significa que ao invés de gastar dinheiro com uma consulta médica, o cidadão poderia prestar este exame no próprio balcão do departamento de trânsito. Um funcionário qualquer poderia mostrar uma placa na parede para o pretenso motorista ler, e aplicar o aparelho que mede a força dele.
Veja, o cara não vai prescrever um tratamento para a vista ou para melhorar a força muscular da pessoa, é apenas um teste passa ou não passa.
A exigência de um médico para este tipo de coisa é só para "elitizar" o negócio todo, com o claro objetivo de tirar dinheiro sem motivo nenhum do pagador de impostos.

domingo, 13 de outubro de 2019

Sobre posse e porte de armas.


Você se sentiria seguro numa cidade onde ninguém possui armas? ou numa cidade onde todos têm armas?
E se alguém na multidão tivesse um surto psicótico no meio da cidade, e com um pedaço de pau, saísse batendo nas pessoas? Como você se defenderia ou defenderia outras pessoas? você chamaria a polícia ou tentaria deter a pessoa amalucada por conta própria? O que você faria enquanto o maluco está esmagando cabeças com o pedaço de pau?
Mesmo ligando para a polícia, demoraria ainda vários minutos para que a força estatal aparecesse e socorresse alguém. O que uma pessoa alucinada poderia fazer neste meio tempo.
Numa cidade desarmada, a população está a mercê dos bandidos. Uma vez que estes não têm interesse em seguir a lei, vão encontrar uma maneira de ter uma arma.
Veja bem, pessoas que se dispõe a agredir, roubar e matar, não darão a mínima importância para leis que as proíbam de ter armas. Ademais esta será a primeira providencia de quem pretende infringir a lei: arranjar uma arma.
Com uma arma o meliante se sentira mais seguro, pois já chegará de arma em punho, sinalizando para que veio. Com a certeza de que nada lhe acontecerá, devido ao seu poder de intimidação, o criminoso está livre para agir como quiser.
Voltando à pergunta no início da postagem, não sei você, mas eu preferia morar num local onde TODO MUNDO está armado e possa carregar sua arma para lá e para cá. Neste ambiente, quando um maluco puxar a pistola e apontar para alguém, outros cinco ou seis vão puxar a pistola e neutralizar a ação do primeiro.
E há outra coisa também. Dizem que um povo educado é mais difícil de ser manipulado. Talvez seja verdade. Mas um povo ARMADO é quase impossível de ser domado.
Mais importante ainda que sua defesa contra um possível criminoso querendo aprontar na rua, o motivo para que a população tenha armas é o controle do governo pelo povo. Sim, é o povo que tem que controlar o governo e não ser controlado pelo governo.
Entendeu porque o governo sempre quer que o povo não tenha armas? um povo desarmado não reage contra as ameaças vindas dos governantes. Sem poder de fogo, literalmente, para se equiparar aos agentes governamentais, o povo fica sem nenhuma defesa ou intimidação contra os achaques sofridos por quem devia lhe proteger.
Afinal a primeira coisa que um governo ditatorial faz é aprovar leis de controles de armas.
Assim, sempre desconfie de agentes públicos que querem limitar seu acesso a armas, ou qualquer outro tipo de discursinho que diminua sua liberdade.
Para finalizar, segue um dito: Quando a presa está armada, o predador passa fome.  Em muitos casos o predador é o governo.
Leitura adicional:
"Quer entender por que armas salvam vidas? Assista lutas de boxe!"
Como o porte irrestrito de armas garantiu a liberdade dos suíços

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Por que os serviços públicos sempre são ruins.

Olhe ao seu redor e veja quais serviços funcionam bem e quais não funcionam.
Funcionar bem neste caso significa ter um ótimo atendimento, ser pontual, cumprir o que promete, ter um bom preço, estar disponível quando você precisa. etc.
Você vai reparar que lojas, industria e profissionais autônomos se encaixam em maior ou menor grau nestas características de atendimento.
Enquanto isso quais são sempre os serviços que desagradam constantemente a população? água, luz, escolas, hospitais, correios, justiça, estrada combustíveis e demais segmentos onde o governo tem controle absoluto ou age pesadamente no mercado.
E porque sempre são os serviços ligados ao governo que são ruins?
Os motivos são vários mas o principal é a falta de incentivos para fazer as coisas do melhor modo disponível.
E que incentivo falta para que serviços governamentais funcionem bem? não é o dinheiro, pois dinheiro é o que não falta ao governo.
O incentivo que falta ao governo é a espada de Dâmocles, no caso essa espada seria empunhada pelos consumidores. No mercado quem decide se a empresa terá ou não sucesso são os consumidores, e eles decidem o sucesso ou fracasso de empresas decidindo onde gastar seu dinheiro. Ou seja, os consumidores é que decidem se a padaria da esquina ou aquela do centro da praça é que vai ter sucesso, simplesmente decidindo em qual das duas seu dinheiro será gasto. para garantir que os consumidores gastem seu dinheiro em sua própria padaria e não em outra, o proprietário tem que apresentar um serviço ou produto melhor, mais barato ou ambos; pois o outro padeiro está fazendo isto neste exato momento.
No caso de serviços governamentais, este tipo de ameaça não existe. Não importa se o serviço é bem feito ou não, os funcionários receberão seus salários do mesmo modo.Não importa se os consumidores não querem seus serviços, os recursos serão garantidos pelo governo.
O atendente dos correios não tem interesse em lhe atender bem. Ele tem interesse em preencher relatórios para os seus superiores, nem que minta descaradamente nos relatórios. Veja, o funcionário público não tem interesse em atender à população. Seu interesse se volta para agradar seu superior e os burocratas que definem quanto dinheiro de impostos será destinado à repartição. Isso não quer dizer que este dinheiro será usado para melhorar o atendimento à população.
Sem contar que os profissionais que prestam serviço à população não tem nenhum incentivo em prestar o melhor serviço possível. Um professor de escola pública não se interessa se o aluno aprende ou não, pois mesmo que todos os seus alunos tirem zero, ele vai receber o salário do mesmo modo. Um médico do SUS pouco se importa se o paciente vai se curar o não ( na verdade é até melhor que o paciente não melhore, e continue voltando, pois haverá justificativa para aumento salarial, já que o trabalho só aumenta).
No mundo real, professores têm que fazer os alunos aprenderem e médicos precisam curar seus pacientes, caso queiram manter seus empregos.
Isso quer dizer que serviços privados são perfeitos? Claro que não, todo mundo comete erros e há empresas privadas que prestam péssimos serviços. Mas no mercado privado, erros são punidos e incompetência logo trás falência.
Em conclusão, se o povo quiser serviços e produtos cada vez melhores, o caminho é privatizar tudo e abrir o mercado. Ou seja tirar o estado do comando dos serviços e também tirá-lo do comando do mercado, eliminando agências de regulação de mercado.

domingo, 1 de setembro de 2019

Leis trabalhistas são boas ou ruins?



Nossas leis trabalhistas tem em torno de 900 artigos. A nível federal, fora as leis que cada estado da união acrescenta ao total. E soma-se a isso as normas regulamentadoras de segurança no trabalho, que tem força de lei.
Tudo isso faz com que empregadores e empregados tenham que lidar com um mar de papel para poder realizar algum trabalho. Ambos acabam perdendo mais tempo tentando se encaixar na legislação do que trabalhando em algo produtivo.
Os defensores de tal insanidade dizem que a CLT defende os trabalhadores de abusos por parte dos patrões. Chegam mesmo a dizer que se não houvesse regulamentação do trabalho, a escravidão voltaria com força total. "O patrão vai sentar o chicote no lombo", "os salários ficarão miseráveis", são alguns dos argumentos vistos em comentários de artigos que defendem a redução ou eliminação da CLT. Mas o que mais me diverte é ler que o brasileiro não está pronto para negociar direto com o patrão as condições de trabalho. É o tal complexo de viralata, do qual Nelson Rodrigues falava.( Nunca li Nelson Rodrigues, mas parece que foi ele que inventou o termo).
Mas se o brasileiro não consegue negociar condições de trabalho, também não deveria negociar a compra do carro ou da casa. Ou até mesmo decidir o que comer. Pois se as pessoas são incompetentes para decidir como e com que vão trabalhar, então são incompetentes em todo o resto também. Todo mundo então seria como uma criança em corpo de adulto, incapaz de tomar alguma decisão seria por conta própria.
O discurso em defesa da CLT pode ser qualquer um, mas o que ela faz na prática é reduzir o nível de emprego, aumentar os custos de mão de obra, dar origem a processos trabalhistas estapafúrdios, sustentar sindicatos inúteis e ser ferramenta de controle e manipulação da população.
Ela reduz o nível de emprego porque ao ser extremamente burocrático contratar alguém o empresário seja forçado a esperar o máximo possível para abrir uma vaga, e seja extremamente criterioso durante o processo de contratação. Isso faz com que apenas pessoas mais experientes e capazes sejam contratadas. Como é muito difícil contratar e demitir, as empresas tentam acionar este processo o menos possível. Isso pode parecer gerar alguma estabilidade, mas faz com que pessoas inexperientes tenham extrema dificuldade de serem contratadas, e funcionários incompetentes sejam mantidos empregados devido às burocracias e custos de demissão.
Os salários também são forçados para baixo, já que inúmeros encargos sobre a folha de pagamento fazem com que o recurso que poderia ser pago ao empregado sejam destinados ao governo. Veja bem, sem estes encargos o dinheiro poderia ou não ir para o bolso do funcionário, mas com os encargos, existe certeza absoluta de que o funcionário não receberá este dinheiro.
Por muitos anos os brasileiros entraram na justiça contra as empresas por motivos absurdos, já que existia até pouco tempo atrás a certeza de que o ex-empregado iria ganhar a causa. Devido à extensão da lei e o entendimento por parte de advogados e juízes de que o patrão sempre é o bandido, opressor e escravista, qualquer alegação por parte do funcionário, por mais absurda que fosse dava ganho de causa à ele.
Sindicatos e associações de profissionais sem carácter também se aproveitam da lei para conseguir vantagens e benefícios, sem nem mesmo representar os trabalhadores.
Bem, depois de todas estas críticas vocês devem estar pensando que o correto devia ser deixar os trabalhadores largados à própria sorte. ERRADO. Se fosse por mim, deveriam haver leis trabalhistas sim, mas de âmbito regional. Cada região do país deveria ter uma legislação própria, não só trabalhista mas como todo o conjunto de leis deveria ser apenas regional.
Não é possível que as situações trabalhistas e sociais sejam idênticas de norte a sul e de leste a oeste, ainda mais num país de dimensões continentais e de cultura tão diversas como o Brasil. Simplesmente não faz sentido, ainda mais se considerar que a CLT foi criada no governo Vargas, uma eternidade atrás.
O mercado é algo dinâmico e se modifica o tempo todo, assim como a sociedade. Algo extenso e engessante como a CLT só faz a sociedade ficar para trás.
Siim, minha idéia criaria várias legislações diferentes e poderia ficar um pouco confuso. Mas pense bem; isso faria com que os trabalhadores pudessem escolher dentro de que conjunto de legislação trabalhariam. Variedade gera melhoria, e melhoria atrai melhoria.
Isso traria mais liberdade e liberdade é progresso.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Renda Básica Universal - Uma piada






Olá amigos.


Hoje eu vou colocar minhas opiniões sobre essa onda de renda básica universal.
Você não sabe o que é isso? bem de forma resumida a RBU (renda básica universal), seria um valor qualquer, em dinheiro, que todos receberiam, mesmo que não estivessem trabalhando. Que legal não? você vai ganhar uma graninha mesmo que passe o dia inteiro dormindo e comendo.
Esse debate ganhou força ultimamente por um motivo já antigo: A automação.
“Os robôs vão tomar todos os empregos”, “A inteligência artificial vai tomar conta de tudo”, “A tecnologia vai fabricar tudo e os humanos não vão ter renda”. O curioso é que grande parte destes alarmistas usa tecnologias inimagináveis anos atrás (como as redes sociais), para criar o alerta de que a tecnologia irá tirar empregos.
Alguns bilionários, como Mark Zuckerberg, George Soros e Elon Musk, engrossam o coro da RBU, e até mesmo Stephen Hawking já discursou a favor.
Outro fator que os ativistas da RBU atacam é a desigualdade de renda. “os ricos ficam mais ricos e os pobres mais pobres”, “ nossa sociedade está cada vez mais desigual”, “apenas os donos de tecnologia terão renda, o resto vai viver de migalhas”.
Mas há algo que passa desapercebido da mídia: Os maiores defensores de RBU não estão distribuindo SEU PRÓPRIO dinheiro. Zuckerberg, Soros ou Musk não dividem seu patrimônio com ninguém. Não precisa ser a lucratividade de suas empresas, boa parte de seu patrimono já estaria de ótimo tamanho. Eles poderiam tentar viver com o valor que acham justo para os outros e distribuir o resto. O discurso corrente entretanto, é fazer OS OUTROS pagarem pela RBU através de impostos. O discurso é um e a prática é outra.
E quanto ao problema da desigualdade? a história mostra que todas as tentativas de ampliação de uma sociedade igualitária acabaram em miséria e morte de milhões de pessoas. Mas me diga; qual é problema de alguém ter um trilhão de dólares e e outra pessoa viver com salário mínimo?
O que deve ser realmente levado em conta é como esta pessoa vive com este salário mínimo. Ela consegue pagar casa, comida, saúde e educação? então a situação dela é melhor que a maioria.
O problema maior não é ter ricos e pobres, mas sim como os mais pobres vivem na região onde moram. (afinal ser pobre em Luxemburgo é bem diferente de ser pobre na Guatemala.)
Mas a principal questão, ninguém dá uma resposta satisfatória, como esse programa irá se financiar? A resposta mais comum é através do uso de impostos sobre os mais ricos. Mas isto só quer dizer que é a parte mais pobre da sociedade é que vai realmente pagar pelo sistema. E por que? Oras, as pessoas ricas conseguiram seu dinheiro através da venda de produtos e serviços, onde o imposto é tratado como custo. E se o imposto é custo, esse custo depois é repassado para o valor dos produtos. Assim, quem paga impostos de verdade é o consumidor final, que não tem como passar os custos dos impostos para ninguém. Mas depois o peão recebe de volta uma merreca como assistência social. Olha que beleza!
O governo vai colocar impostos em empresas e pessoas ricas, com a intenção de distribuir dinheiro aos pobres. Os ricos vão repassar este novo custo aos seus produtos e serviços, fazendo com que os pobres comprometem mais ainda de sua renda. Depois estes pobres recebem de volta apenas uma parte do que foi recolhido dos impostos; afinal têm-se que pagar os agentes que distribuem o dinheiro.
Seria muito melhor que os pobres ficassem com o dinheiro que foi confiscado dos ricos lá no começo, afinal eles vão ter que pagar por todo o esquemão mesmo. Sem o confisco, os pobres iam ficar com um montante de recursos maior, afinal não serão obrigados a pagar o sistema burocrático criado para distribuição de dinheiro.
Há um outro ponto, porém.
As pessoas reagem a incentivos, e se os incentivos forem errados, todo mundo vai incorrer em erros. E os erros seguidos destroem primeiro a capacidade produtiva e depois a própria sociedade.esfacela.
Vamos dar um exemplo: numa ilha existem 100 pessoas que precisam pescar um peixe todo dia para sobreviver. Eventualmente algumas pessoas pescam os peixes enquanto outros às vezes não pescam nada, aí os pescadores acabam negociando pacificamente os peixes entre si. Mas um belo dia o chefão da ilha decide que isso não é justo e que todos tem que ter o peixe nosso de todo dia. Assim, todos vão ganhar um peixe, independente de pesca-lo ou não.
O que acontece em seguida? não há mais incentivo para que alguém se arrisque no mar e gaste horas a fio para pegar um peixe, se sem fazer nada se consegue um peixe do mesmo jeito.
Em poucos dias, mesmo os mais voluntariosos não se sentiram à vontade para pescar, ainda mais quando se sabe que muito do que se consegue será confiscado.
No final das contas não haverá peixe para ninguém.
A mesma coisa acontece se distribuir dinheiro sem motivo para as pessoas. Logo a produção cai, e a quantidade a ser distribuir diminui sem parar. No fim das contas será necessário imprimir dinheiro, que leva à inflação e destruição da renda e produção capital.
Ao fim e ao cabo, a RBU só vai distribuir pobreza e miséria
Leitura adicional: A renda básica universal é insensata